Mamoas do Taco
Situam-se ao norte de Albergaria-a-Velha, junto a um dos arruamentos da Zona Industrial e remontam aproximadamente a 5 000 a. C. Eram inicialmente em número de três, existindo atualmente apenas duas, a Mamoa 1 e a Mamoa 3.
O aspeto destes monumentos funerários antes da sua escavação, é o de um grande montículo de terra, de formato sub-circular, com depressão central, que podem cobrir câmaras funerárias muito diversas.
Existe pormenor dos semicírculos gravados num dos esteios de Mamoa 1 do Taco.
Mamoas de Açores
Classificada em 1997, a "Mamoa de Açores" ergue-se no lugar que lhe deu nome, nas proximidades de Albergaria-a-Velha.
Este exemplar megalítico foi construído durante o Neo-calcolítico desta região do atual território português, numa posição-charneira entre as áreas situadas a Sul do Tejo e a própria Beira Alta, sendo nos distritos de Viseu e de Aveiro que se concentra a maior parte dos sepulcros megalíticos identificados até ao momento nas Beiras. "De notar porém que existe nesta área uma gama muito diversificada de arquitetura e espólios funerários, certamente em articulação com um longo período de vigência do fenómeno megalítico, ainda dificilmente decomponível de acordo com grandes etapas construtivas e de utilização." (JORGE, S. O., 1991, p. 136).
Apesar de ainda não ter sido objeto de investigação, a "Mamoa de Açores" possui cerca de trinta metros de diâmetro, não se observando, contudo, quaisquer estruturas pétreas que a pudessem ter suportado na origem. [AMartins]
Foi adquirida em 2019 pela Câmara Municipal de Albergaria-a-Velha.
Categoria de proteção: Classificado como IIP – Imóvel de Interesse Público
Decreto: Decreto n.º 67/97, DR, I Série-B, n.º 301, de 31-12-1997
Monte de S.Julião
A estação arqueológica de São Julião reporta-se a um povoado do fim da Idade do Bronze, entre 1000 e 700 anos antes de Cristo. Os primeiros trabalhos de prospeção e caracterização foram efetuados nos anos 90 do século passado, tendo sido retomados em 2014. Ao longo das várias campanhas arqueológicas, tem sido possível identificar importantes vestígios da ocupação do local com cerca de três mil anos, designadamente restos das estruturas em pedra e terra que delimitavam o povoado e fragmentos de louça e outros objetos utilizados à época. Foi ainda descoberta uma sepultura, um achado considerado muito raro.