A Biblioteca Municipal de Albergaria-a-Velha tem patente durante o mês de abril a exposição de pintura e escultura As Cores e as Formas, de Joakin Pereyra. “Do Impressionismo ao Modernismo só sei que nada sei”, afirma o autor; mas mesmo sem o comprometimento com qualquer corrente estética, a criatividade é uma constante nos 15 quadros e três esculturas que apresenta no equipamento Albergariense. A colagem de pequenos papéis, pintados com aguarela, é a base dos seus quadros. Por cima, com um traço livre a óleo, flores, retratos e paisagens ganham forma, conforme a inspiração do momento. O papel, desta vez de jornais e revistas, é também um dos principais materiais das suas esculturas de grande dimensão. Joakin Pereyra nasceu em Estarreja, em 1952, e tirou o Curso de Artes Decorativas da Escola Soares dos Reis do Porto. Frequentou a Escola Superior de Belas Artes, também no Porto, mas decidiu radicar-se em Paris em 1972, onde durante vários anos frequentou ateliers livres. No seu currículo conta com 56 exposições individuais e a participação em 32 mostras coletivas. Está representado em Espanha, Itália, França, Holanda, Japão, Austrália e Brasil. Recebeu o 1.º Prémio de Escultura na Bienal de Bragança em 2009, tendo no mesmo ano conquistado, ainda, o 2.º Prémio de Pintura da Bienal de Coimbra. Em 2013, voltou a ser distinguido na Bienal de Bragança, com o 2.º Prémio de Escultura. A exposição de pintura e escultura As Cores e as Formas, de Joakin Pereyra, pode ser visitada até ao dia 30 de abril.
